sábado, janeiro 26, 2008



As ideias petrificadas face à maravilhosa indiferença
de um mundo apaixonado
de um mundo reencontrado
de um mundo indiscutível e inexplicado
de um mundo sem bem-viver mas cheio de alegria de viver
de um mundo sóbrio e ébrio
de um mundo triste e alegre
terno e cruel
real e surreal
aterrorizante e divertido
nocturno e diurno
vulgar e insólito
belo como tudo.

Jacques Prévert (1900 - 1977), Lanterne magique de Picasso

Um poeta eternamente jovem que deixou marcas indeléveis nos trilhos que percorri.
DV

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