segunda-feira, julho 02, 2007














A tarde trabalhava
sem rumor
no âmbito feliz das suas nuvens,
conjugava
cintilações e frémitos,
rimava
as ténues vibrações
do mundo,
quando vi
o poema organizado nas alturas
reflectir-se aqui,
em ritmos, desenhos, estruturas
duma sintaxe que produz
coisas aéreas como o vento e a luz.

Carlos de Oliveira, Tarde

1 comentário:

Isabel Victor disse...

Belíssimo !

Não conhecia ...

Mil *** ** b******** js **